Moradores de condomínios residenciais devem estar atentos a focos do Aedes aegypti
Combate ao mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika vírus deve se estender às áreas comuns, como jardins, piscina, caixa d’água e fosso de elevadores; veja dicas
Devido à grande concentração de pessoas e à quantidade de áreas externas que podem acumular água, os condomínios residenciais podem conter focos de proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus, além da febre amarela.
O alerta é da Lello, empresa líder em administração de condomínios no Estado de São Paulo com 18 filiais na capital paulista, ABC, litoral e interior.
Segundo a administradora, a melhor forma para evitar a proliferação do Aedes é conscientizar os moradores e funcionários sobre a importância de adotar medidas de prevenção dentro e fora do condomínio (veja dicas abaixo).
O síndico tem papel fundamental nesse trabalho e sua responsabilidade é zelar pelas áreas comuns do condomínio e garantir que todos os objetos que podem acumular água sejam cobertos e/ou removidos.
“Piscinas, calhas, lajes, marquises, ralos, caixas d’água e fossos de elevadores também devem ser inspecionados regularmente”.
Para orientar a população condominial sobre os principais cuidados que devem ser tomados para evitar criadouros do Aedes aegypti, a Lello produziu um mural, disponível no blog da administradora na Internet, que pode ser impresso e fixado em lugares de grande circulação de pessoas dentro do condomínio, como, por exemplo, no hall de entrada, elevadores e portaria.
A empresa também distribuiu em 2015, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, dois mil cartazes com orientações a síndicos, funcionários e moradores dos condomínios que administra.
“Nos prédios residenciais os cuidados para evitar focos do Aedes aegypti precisam ser redobrados porque há uma concentração de pessoas por metro quadrado maior do que nas residências, o que pode tornar o condomínio mais vulnerável”, conclui Angélica.
Cuidados necessários para evitar o Aedes aegypti nas áreas comuns dos prédios (fonte: Lello Condomínios)
- Ralos externos e canaletas de drenagens para água da chuvas: usar tela de nylon para proteção.
- Ralos internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um milímetro)
- Lajes e marquises: manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva.
- Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água.
- Fossos de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento.
- Vasos sanitários sem uso diário: manter sempre tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva.
- Caixas de descarga sem tampa e sem uso diário: tampar com filme plástico ou saco plástico aderido com fita adesiva.
- Pratos e pingadeiras de vasos de plantas: substituir a água por areia grossa no prato ou pingadeira, até a borda.
- Caixas d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza periodicamente.
- Piscinas em período de uso: efetuar o tratamento adequado com cloro.
- Piscinas sem uso frequente: reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água.
- Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para a coleta rotineira da limpeza pública.